quinta-feira, 29 de maio de 2008

CURIOSIDADE: O Símbolo da Profissão do Administrador


O Símbolo escolhido para identificar a profissão do administrador tem a seguinte explicação:

O quadro é o ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão. Isso é uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum".

O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida). As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade. As flechas laterais, as metas a serem atingidas.


FONTE: http://www.unilions.org/noticias_semana_administracao.html

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Teoria das relações humanas

A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.
Essas teorias criam novas perspectivas para a administração, visto que busca conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica de forma muito mecânica. Com os novos estudos o foco mudou e do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como homos social.
A partir daqui começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações para eles.


Experiência de Hawthorne
A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada em uma fábrica no bairro que dá nome a pesquisa, em Chicago, EUA.
O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, na produção.
Mayo fez estudos sobre a influência da luminosidade, do trabalho em grupo, da qualidade do ambiente e descreveu-as afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários.
Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao dicionário da administração:
a integração social e comportamento social dos empregados;
as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais;
o estudo de grupos informais e da chamada organização formal;
o despertar para as relações humanas dentro das organizações;
a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas;
a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas;


Teóricos
Além de Mayo, outros teóricos ganharam destaque na Escola das Relações Humanas Neidimir di Oliveira.
Mary Parker Follet, foi uma das precursoras ao analisar os padroes de comportamento e a importância das relações individuais.
Barnard criou a Teoria da Cooperação, e foi um dos primeiros a ver o homem como um ser social, dentro do ambiente de trabalho, e analisar as organizações informais promovidas por eles.


Críticas à Teoria das Relações Humanas
As principais críticas a essa escola é de que:
Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humanas em produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos;
Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava;
Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito;
A concepção ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu;
A ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada;
O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos;
Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação que deu origem a Teoria Comportamental.


Fonte:Winkpedia

terça-feira, 6 de maio de 2008

ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

No início do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração: o americano Frederick Winslow Taylor, que veio a desenvolver a chamada Escola da Administração Científica, e o europeu Henri Fayol, que veio a desenvolver a chamada Teoria Clássica. Apesar de que não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e até mesmo opostos, suas idéias constituem as bases da Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração.

Assim, a Abordagem Clássica da Administração pode ser dividida em duas orientações diferentes e opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência:

  • Escola da Administração Científica: desenvolvida nos Estados unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. Sua preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional. Constitui uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização empresarial). A ênfase nas tarefas é a principal característica dessa orientação.
  • Teoria Clássica: desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol. Sua preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e das suas inter-relações estruturais. Neste sentido, é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos). A ênfase na estrutura é a sua principal característica.

Origens da Abordagem Clássica

A Abordagem Clássica da Administração tem suas origens nas conseqüências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos:

O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade na sua administração e exigindo uma abordagem mais científica e apurada, em substituição à improvisação até então dominante.

A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, com o objetivo de se obter melhor rendimento de seus recursos e para fazer face à concorrência e à competição entre as empresas.

Os autores clássicos pretenderam desenvolver uma Ciência da Administração, cujos princípios pudessem ser aplicados para resolver os problemas da organização.


Administração Científica

A Administração Científica – iniciada por Taylor e seus seguidores – constitui a primeira teoria administrativa. A preocupação em criar uma Ciência da Administração começou com a experiência concreta e imediata do trabalho de operários e com a ênfase nas tarefas.

No primeiro período de sua obra, Taylor voltou-se para a racionalização do trabalho dos operários, estendendo-se no segundo período à definição de princípios de Administração aplicáveis a todas as situações da empresa. A organização racional do trabalho se fundamenta na análise do trabalho operário, no estudo dos tempos e movimentos, na fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador. Buscava-se a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. A forma de obter a colaboração dos operários foi os prêmios por produção e os incentivos salariais, na convicção de que o salário constitui a única fonte de motivação para o trabalhador (conceito de homem econômico).

Verificou-se que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor, o chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior. Para envolver os escalões mais elevados, os engenheiros da Administração Científica passaram a se preocupar com os princípios de administração capazes de balizar o comportamento dos gerentes e chefes.

Inúmeras críticas, no entanto, são feitas à Administração Científica: o mecanismo de sua abordagem lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário; a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquinaria industrial; a ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios; a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal; a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa; a abordagem prescritiva, normativa e típica de sistema fechado são inúmeras dessas críticas. Contudo, essas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. E um passo pioneiro e irreversível.


Teoria Clássica da Administração

O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna Administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa.

A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como ciência. A ênfase na estrutura visualiza a organização como uma disposição dos órgãos que a constituem, sua forma e o inter-relacionamento entre essas partes. Para tratar racionalmente a organização, essa deve se caracterizar por uma divisão do trabalho e correspondente especialização dos órgãos que a constituem.

A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clássica se fundamenta em princípios gerais de Administração, uma espécie de receituário de como o administrador deve proceder em todas as situações organizacionais.

Entretanto, as várias críticas à teoria Clássica: a abordagem simplificada da organização formal, deixando de lado a organização informal; a ausência de trabalhos experimentais para dar base científica a suas afirmações e princípios; o mecanismo da abordagem que lhe valeu o nome de teoria da máquina; a abordagem incompleta da organização e a visualização da organização como se fosse um sistema fechado são críticas válidas. Contudo, as críticas feitas à Teoria Clássica não empanam o fato de que a ela devemos as bases da moderna teoria administrativa.


FONTE: CHIAVENATO; Idalberto – Introdução à Teoria Geral da Administração