O início da valorização da ciência da Administração no Brasil está relacionado a uma necessidade de aprimoramento da Administração Pública Federal para a adoção de mudanças e reformas sociais que permitissem alavancar o desenvolvimento do país. Transformações, idealizadas durante a gestão do presidente Getúlio Vargas, que a burocracia existente até então não era capaz de processar pelo seu despreparo técnico-profissional. Foi na Era Vargas, nas décadas de 30 e 40, que a Administração começou a ganhar espaço, importância e status como atividade profissional e campo de ensino, pesquisa e documentação.
A criação da Lei 4.769, em 1965, que regulamentou a profissão, foi o resultado de um processo de amadurecimento dos primeiros administradores brasileiros, que perceberam a incapacidade de evoluir sem a proteção legal de seus direitos e da definição clara das atividades privativas do Administrador. Até 1930, o ensino da Administração Pública era sempre agregado aos cursos de Comércio, Direito, Ciências Sociais ou Engenharia. Mas é nessa época que começam a chegar no país as idéias de Frederick M. Taylor e Henry Fayol sobre a então chamada Administração Científica.
Com o objetivo de preparar a máquina do Poder Executivo para as metas e propósitos da Revolução de 30, tornando-as duradouras e eficientes, o regime de Vargas trouxe consigo o fortalecimento de uma nova área de estudos que, por conseqüência, terminou resultando em uma nova profissão: Técnico de Administração. Embora o termo hoje nos remeta a uma qualificação de nível médio, na época referia-se aos postos máximos do serviço público, aos experts em Administração. Confira na íntegra a reportagem na edição nº 50 da RBA.
Confiram toda a reportagem no site: www.cfa.org.br
Um comentário:
É muito importante conhecer a história.
Tudo tem sua história!
Ao conhecê-la podemos entender melhor os fatos.
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